GBC Finaliza a Sessão
Especial de Três Dias Sobre Vaishnavi Diksa Guru
terça-feira 21 de outubro de 2014
Membro do GBC Dinasharana dasi da Alemanha se dirige ao Corpo Governamental
Membros do GBC passaram três dias em uma sessão especial em Tirupati Índia
discutindo a questão das Vaishanvi diksa gurus
Malati dasi fala com o Presidente do GBC Anuttama dasa durante uma pausa nas
sessões.
21 de outubro de 2014
Divulgado pelo Ministério de Comunicações da ISKCON
Tirupati, Índia—A Comissão do Corpo Governamental (GBC) da
Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON) recentemente finalizou
uma sessão especial de três dias durante a qual o Corpo do GBC considerou se esta
comunidade vaishnava mundial deveria ou não endossar e implementar a política
de ter mulheres servindo como diksa-gurus, ou mestres espirituais iniciadoras,
dentro da sociedade ISKCON.
[…]
“Alguns podem ficar desapontados em saber que nenhum voto
final foi aceito”, disse Anuttama dasa, Presidente do GBC, “mas eu acho que os
devotos cuidadosos da ISKCON apreciarão o fato do GBC está tendo uma abordagem metódica,
introspectiva e devotada sobre essa questão, e não está ignorando nenhum dos muitos
pontos de vista em suas discussões.”
[...]
Em resumo, as quase mil páginas de documentos, citações sastricas
e comentários foram organizados e apresentados ao GBC antes do encontro. [...]
Três questões chave surgiram durante o primeiro dia de
discussões:
- Qual
seria o impacto social e cultural que uma decisão – qualquer decisão – teria sobre
o tópico na ISKCON?
- Sob
quais circunstâncias podem as Vaishnavis tornarem-se diksa gurus –
especialmente em referência às declarações de Srila Prabhupada de que nossa
linha tem gurus mulheres, mas “não tantas?”
- Como
os papéis de parentesco das diksa (iniciadora) e siksa (instrutora) gurus
impactam, se de fato, a questão das mulheres diksa gurus?
Uma outra questão crítica foi de escopo sociológico. A cultura
vaishnava valoriza a família tradicional, incluindo a importância do papel desempenhado
pelas mulheres como esposas e mães.
[…]
Incluso nesta análise estavam as questões:
a)
Deveria
haver uma idade mínima requerida para VDG [Vaishnavi Diksa Guru]? (não existe para
gurus homens, embora geralmente um homem deva ter 50 anos antes de que possa se
tornar sannyasi)
b)
Deveria
haver uma restrição no gênero dos discípulos aceitos?
c)
Deveria
uma guru potencial ter que demonstrar estabilidade financeira, de ashrama e
pessoal (requerido em parte dos gurus homens)?
d)
Deveria
haver um requerimento mensurável de proficiência sastrica?
e)
Deveria
ser requerida uma história de pelo menos 15 anos de serviço fixo à ISKCON?
[…]
Os resultados deram uma indicação das inclinações do Corpo de
GBC, mas não foram finais ou conclusivos. O processo de votos desvalidos – que é
utilizado durante cada encontro do GBC – permitiu aos membros votarem se estão “generalistamente
a favor”, “generalistamente opostos” ou “generalistamente indecisos” a respeito
do tópico em questão.
O voto desvalido final da sessão mostrou que uma maioria
significante do Corpo estava “generalistamente a favor” [...]
[...]
Tradução
e resumo “[...]” por David Britto,
23 de outubro de 2014