quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GBC 2014 Sobre Vaishnavi Diksa Guru

GBC Finaliza a Sessão Especial de Três Dias Sobre Vaishnavi Diksa Guru

terça-feira 21 de outubro de 2014
publicado em EDITORIALGBC

Membro do GBC Dinasharana dasi da Alemanha se dirige ao Corpo Governamental

Membros do GBC passaram três dias em uma sessão especial em Tirupati Índia discutindo a questão das Vaishanvi diksa gurus

Malati dasi fala com o Presidente do GBC Anuttama dasa durante uma pausa nas sessões.

21 de outubro de 2014

Divulgado pelo Ministério de Comunicações da ISKCON

Tirupati, Índia—A Comissão do Corpo Governamental (GBC) da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON) recentemente finalizou uma sessão especial de três dias durante a qual o Corpo do GBC considerou se esta comunidade vaishnava mundial deveria ou não endossar e implementar a política de ter mulheres servindo como diksa-gurus, ou mestres espirituais iniciadoras, dentro da sociedade ISKCON.
[…]

“Alguns podem ficar desapontados em saber que nenhum voto final foi aceito”, disse Anuttama dasa, Presidente do GBC, “mas eu acho que os devotos cuidadosos da ISKCON apreciarão o fato do GBC está tendo uma abordagem metódica, introspectiva e devotada sobre essa questão, e não está ignorando nenhum dos muitos pontos de vista em suas discussões.”
[...]

Em resumo, as quase mil páginas de documentos, citações sastricas e comentários foram organizados e apresentados ao GBC antes do encontro. [...]

Três questões chave surgiram durante o primeiro dia de discussões:

  1. Qual seria o impacto social e cultural que uma decisão – qualquer decisão – teria sobre o tópico na ISKCON?
  2. Sob quais circunstâncias podem as Vaishnavis tornarem-se diksa gurus – especialmente em referência às declarações de Srila Prabhupada de que nossa linha tem gurus mulheres, mas “não tantas?”
  3. Como os papéis de parentesco das diksa (iniciadora) e siksa (instrutora) gurus impactam, se de fato, a questão das mulheres diksa gurus?

Uma outra questão crítica foi de escopo sociológico. A cultura vaishnava valoriza a família tradicional, incluindo a importância do papel desempenhado pelas mulheres como esposas e mães.
[…]

Incluso nesta análise estavam as questões:

a)   Deveria haver uma idade mínima requerida para VDG [Vaishnavi Diksa Guru]? (não existe para gurus homens, embora geralmente um homem deva ter 50 anos antes de que possa se tornar sannyasi)
b)   Deveria haver uma restrição no gênero dos discípulos aceitos?
c)    Deveria uma guru potencial ter que demonstrar estabilidade financeira, de ashrama e pessoal (requerido em parte dos gurus homens)?
d)   Deveria haver um requerimento mensurável de proficiência sastrica?
e)   Deveria ser requerida uma história de pelo menos 15 anos de serviço fixo à ISKCON?
[…]

Os resultados deram uma indicação das inclinações do Corpo de GBC, mas não foram finais ou conclusivos. O processo de votos desvalidos – que é utilizado durante cada encontro do GBC – permitiu aos membros votarem se estão “generalistamente a favor”, “generalistamente opostos” ou “generalistamente indecisos” a respeito do tópico em questão.

O voto desvalido final da sessão mostrou que uma maioria significante do Corpo estava “generalistamente a favor” [...]
[...]

Tradução e resumo “[...]” por David Britto, 23 de outubro de 2014

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