Comitê da Missão Sannyasa
(Páginas 4 e 5 do Boletim #6 do Ministério Sannyasa da ISKCON Mai-Ago 2017)
Como é determinado qual sannyasi ou candidato a sannyasa viajará e visitará um centro específico? Por que alguns centros são visitados por muitos sannyasis e alguns centros são raramente, se nunca, visitados?
Em 1992 o GBC passou a seguinte resolução: "Que o Ministério Sannyasa deve coordenar a viagem dos sannyasis da ISKCON para assegurar o seguinte: ... Cada templo na ISKCON seja anualmente visitado por pelo menos um sannyasi, sendo este diferente do GBC local." Na prossecução desta resolução, o Ministério para os Serviços Sannyasa direcionou sua atenção à organização sistemática das missões para os sannyasis e candidatos a sannyasa como uma prioridade chave. A palavra "missão" origina-se em 1598 quando os Jesuítas enviaram membros ao exterior, derivada do Latim missionem (nom. missio), significando "ato de enviar" ou mittere, significando "enviar".
Enviar os sannyasis para visitar os centros dá à congregação destes locais uma oportunidade de interagir e se associar com pregadores avançados, que podem motivar e inspirá-los. É uma situação ganho-ganho, já que dá aos sannyasis uma oportunidade de receber purificação por executar o seu dharma de viajar e pregar. Enviar candidatos à sannyasa em missões também os ajuda a avaliá-los fora da "zona de conforto" de sua área comum de pregação. É benéfico para eles experimentar viagens mais distantes e ver a ISKCON de uma perspectiva mais ampla. Viagem é a melhor educação.
À medida que os candidatos viajam, o Ministério recebe relatos de suas performances de devotos sêniores. O Ministério Sannyasa conta fortemente com estes relatos para avaliar os candidatos e fazer recomendações para o Corpo do GBC. Entretanto, esses relatos podem ser tediosos para ambos os administradores locais que os fazem, quanto para o Ministério coletá-los e revisá-los.
Também é desafiador ter confiança de que estes relatos são precisos e abrangentes. O relator pode duvidar de que a confidencialidade será mantida. O relator pode ser um irmão espiritual ou irmã espiritual, amigo próximo ou mesmo discípulo siksa do candidato, que se sente obrigado a somente mostrar palavras de louvor. O relator pode estar muito ocupado e não entender a importância de enviar um relato substancial.
Há um modo melhor de treinar e avaliar os candidatos?
Oficialmente, O Sistema de Preceptoria tem sido aplicado por mais de uma década. Os candidatos hoje têm que viajar no mínimo duas semanas por ano com um sannyasi mentor, aprovado pelo Ministério. O sannyasi mentor ouve as aulas dadas pelo candidato e o observa de perto. Um relato anual é submetido pelo mentor sobre o candidato.
Agora, os planos estão sendo desenhados para aumentar o foco no Sistema de Preceptoria. Quem melhor para treinar e avaliar um candidato a sannyasa do que um sannyasi sênior?
Experimentalmente, para os candidatos, a ideia inclui:
Seis semanas de viagem a cada ano com sannyasis sêniores
- Três semanas por ano com dois sannyasis diferentes
==>Estas aulas serão gravadas e enviadas para um outro sannyasi para fazer uma validação adicional.
--> Cada sannyasi enviará um relato com áreas sugeridas na qual o candidato pode melhorar. Estas sugestões serão comunicadas para o candidato
As missões para alguns candidatos continuarão. Planejamos gradualmente colocar mais ênfase na expansão do Sistema de Preceptoria pelas razões mencionadas acima. As missões para os sannyasis estão indo para frente. Todos os sannyasis são encorajados a participar do esquema sistemático de pregação e viagens. Aqueles que tomaram sannyasa este ano e nos anos seguintes serão especialmente recomendados a servir junto ao Ministério Sannyasa para esforçar-se em cumprir o mandato do GBC, de que cada templo ao redor do mundo deve ser visitado por um sannyasi pelo menos uma vez ao ano.
Licença da tradução Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilha Igual 4.0
Internacional.
Tradução
por David Britto, em 29 de julho de 2017.
Convido
os leitores a, por favor, me avisarem de possíveis erros de tradução, gramática
e digitação.
Disponível no blog Notícias Vaisnavas Internacionais e no Facebook
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